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Cabaça - s. f. (Cucurbita lagenaria, Linneu) É uma planta rampante. De uso múltiplo e secular entre os utensílios domésticos, herdados da indiaria. Usa-se na construção do berimbau: numa de suas extremidades, amarra-se uma cabaça, e esta, quanto mais seca estiver, melhor. Faz-se na cabaça uma abertura na parte que se liga com o caule e, na parte inferior, dois furinhos por onde passará o cordão que vai ligá-la ao arco de madeira e ao fio de aço.
"Caçador" - s. m. tombo que o capoeira dá, arrastando-se no chão sobre as mãos e um dos pés e estendendo a outra perna direita de encontro aos pés do adversário.
Camará - s. m. Corruptela de camarada, do espanhol, "grupo de soldados que duermen y comen juntos" e este do latim vulgar cammara. No linguajar da capoeira, aparece com a acepção pura e simples de companheiro.
Cata-corumba - expressão cunhada por Mestre Suassuna para designar o agarramento no jogo da Capoeira, a imobilização do adversário, prática totalmente contrária às regras e ao espírito da Capoeira, apesar de muito utilizada hoje em dia, nestes tempos de desfiguração da
Chamada - s. f. Um dos rituais da capoeira tradicional. As chamadas, também conhecidas como "passagens", erroneamente interpretadas como simples momentos de descanso durante o jogo, constituem um momento de extremo perigo; fazem parte dos rituais da capoeira tradicional, e visam a despertar a malícia dos seus praticantes. Quando for chamado, aproxime-se com bastante cautela, pois, dentro das normas da capoeiragem, o capoeirista que chama poderá aplicar o golpe que desejar, caso o outro aproxime-se sem o devido cuidado.
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